As Leis Fundamentais da Estupidez Humana

Recolhidas no livro Allegro ma non troppo (1988), do historiador económico italiano Carlo Maria Cipolla (1922 - 2000).

Primeira Lei Fundamental: Sempre, e inevitávelmente, todos subestimam o número de indivíduos estúpidos em circulação.
Segunda Lei Fundamental: A probabilidade de que uma certa pessoa seja estúpida é independente de qualquer outra característica dessa pessoa.
Terceira Lei Fundamental (ou de Ouro): uma pessoa estúpida é aquela que causa perdas a outra pessoa, ou grupo de pessoas, sem obter qualquer vantagem para si mesmo e inclusivamente incorre em perdas.
Quarta Lei Fundamental: As pessoas não-estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Os não-estúpidos, em especial, esquecem-se constantemente que em qualquer momento, lugar e circunstância, tratar e/ou associar-se com indivíduos estúpidos se manifiesta infalívelmente como um erro caríssimo.
Macroanálise e Quinta Lei Fundamental: A pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigoso que existe.

Corolários de Giancarlo Livraghi, recolhidos no O Poder da Estupidez. Segunda parte, de Setembro de 1997.
Primeiro Corolário: Em cada um de nós há um factor de estupidez, que é sempre maior do que supomos.
Segundo Corolário: Quando a estupidez de uma pessoa se combina com a estupidez de outras, o impacto cresce de maneira geométrica por multiplicação, e não pela soma, dos factores individuais de estupidez.
Terceiro Corolário: A combinação da inteligência em pessoas diferentes tem menos impacto que a combinação da estupidez, porque (Quarta Lei de Cipolla) “a gente não-estúpida tende sempre a subestimar o poder do prejuízo/dano que tem a gente estúpida”.