"… Existe um equilíbrio, caro amigo, quando se dá um abraço. Eu não sei muito bem qual dos dois é que se começa a mexer. Na verdade não sei se tem alguma coisa a haver com eles. Vêem-se, abraçam-se e, em seguida, começam um tipo de dança hipnótica, da esquerda para a direita, da esquerda para a direita. Não sei, posso chamar a atenção simplesmente porque eu não posso fazê-lo. Ancorada aqui no chão. Posso abraçar, mas não mexer-me de um lado para o outro. Posso estar perdendo alguma coisa. Ou pode ser que o meu tipo de abraço é o que todos queremos dar e receber efectivamente. Sem desequilíbrio. Sem inútil perda de energia… "
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