terça-feira, 19 de agosto de 2008

O último zumbido das abelhas


Pergunta: A que se deve o declínio da população de abelhas?

Resposta: Na sua ausência cada vez maior, as abelhas têm falado, e continuam a falar. A sua oferta à Humanidade é um luxo, uma vez que o seu propósito é desigual e a sua perda é incomensurável. Quem ou o que mais poderia assumir seu trabalho infindável em nome da Natureza ou produzir os efeitos que elas produzem em um dia?

O seu mistério instigou igualmente filósofos e poetas, matemáticos e metafísicos. Por sua própria admissão, pouco foi deixado sem ter sido resumido ou teorizado.

As abelhas são residentes de longa data da Terra e têm estado aqui há mais tempo que a Humanidade. Elas também existiram noutros lugares, principalmente quando a Humanidade (ou uma versão dela) também esteve presente. Como e por que elas chegaram é um tópico pelo menos tão interessante quanto ao porquê de terem partido.

As abelhas são tão puras quanto o mel que produzem. São uma espécie dimensionalmente evoluída e têm-se elevado e entranhado por todos os reinos da Natureza e, realmente, em meio à teia da Vida. A sua sociedade é superior e ideal em muitos sentidos. Simbolicamente, representam a verdadeira disciplina, trabalhando para aperfeiçoar o todo, pois o todo serve a muitos tanto quanto à unidade. O discípulo (operário) prepara o mel (néctar), o alimento mais deleitável e ímpar, que é extraído da flor (Universo). Se você observar as abelhas suficientemente, elas lhe ensinarão a extrair o mel da sua própria vida, elevando o seu Espírito e o suprindo com um perfume que é delicioso e sublime a todas as maiores frequências da Vida.

Nenhum outro insecto se compara às abelhas. Elas não nasceram neste planeta, da mesma forma que você, e os mistérios que protegem não são diferentes dos que lhe iludem. A Natureza sempre oferece um espelho, um reflexo de si mesma, como se para zombar da ilusão de que a vida é peculiar.

Onde as abelhas se ocupam, a Natureza ofereceu a vespa como sua contraparte de frequência mais baixa. As vespas são capazes de construir células de cera, mas não podem fazer mel. Simbolicamente, representam o lado inconsciente do homem que toma, mas não aprendeu a doar, um discípulo desavisado que come mel, mas não pode prepará-lo.

As vespas representam a ilusão do egoísmo, ou aqueles que alimentam o eu inferior, enquanto o superior fica com fome. A Natureza continuará a proteger seus segredos e mistérios até que o homem remova o véu de falsa percepção que obscurece a sua visão.

A Humanidade teme o ferrão de abelha, mas é desse ferrão que flui uma substância que mantém o mel puro em qualquer circunstância. Sem esse ingrediente ímpar, o mel se torna afectado, e sujeito às variações e alterações dos aspectos inferiores da Natureza. Uma vez alterado, o mel não é mais apropriado ao consumo humano. É verdade que, quando uma abelha usa o seu ferrão, perde a vida, já que não serve mais ao todo (colméia) para fazer mel puro, então a sua vida perde o valor, e servir numa capacidade inferior, é diminuir o valor da vida.

As abelhas são perfeitas arquitectas e construtoras. Trabalhadoras incansáveis, possuem um compasso embutido, baseado na rede magnética da Terra. É impossível que elas se percam, embora sejam capazes de fingir alguma desorientação, se isso servir a um propósito maior.

As abelhas são capazes de reconhecer e identificar energias subtis, como desarmonia e desonestidade. Como o seu propósito é fazer colméia e o mel mais perfeitos, dificilmente construirão uma colméia ou se manterão numa que esteja próxima ou localizada num ambiente injusto. Também são capazes de distinguir ambientes pacíficos de caóticos, e podem detectar vibrações de medo, do que detestam. Muitos ferrões de abelhas são o simples resultado da opressão e da vibração caótica do medo, agravadas pelo abanar frenético dos braços ou outras tentativas acrobáticas humanas para dispersar o interesse das abelhas.

Elas possuem uma capacidade de concentração surpreendente e essas tentativas mal sucedidas são hilárias a todos que não aqueles que se consideram em risco de potenciais vítimas.

As abelhas imprimem simetria em tudo. São insectos cientistas capazes de reconhecer quantidade tão bem como qualidade. Podem distinguir uma vasta gama de cores, inclusivé paletas e matizes dificilmente visíveis ao olho humano, em qualquer circunstância. A sua habilidade de olharem a tão vasto gradiente nas variações da côr as faz representativas do pleno espectro da Luz, o prisma perfeito que distribui a Luz (Amor) igualmente através das forças benéficas da Natureza. Essas subtilezas também fazem delas o totem patrono dos duas-vezes-nascidos, ou aqueles que retornam de uma jornada, um tanto mudados pelos caminhos que escolheram.

Os duas-vezes-nascidos vivem como os outros, mas talvez de forma mais simples e nas cercanias de onde os outros decidem viver, não por medo de se tornarem enleados na sua vida prévia, mas por escolherem viver de outro modo.

As abelhas são os verdadeiros alquimistas da Natureza E nenhuma outra criatura, grande ou pequena, pode proteger ou projectar o conhecimento como elas. São crianças da Natureza e filhas da Sabedoria e o seu retraímento é notável, principalmente porque os homens ainda não sabem como se produz o mel.

Ainda as vemos como as vespas, para além dos terrenos do seu vizinho, construindo fortalezas de medo apesar da simetria e paz; expandindo a ameaça do seu ferrão e estacando reivindicações em recursos simulados, enquanto a Natureza continua a evitá-las.

A vespa, presa na sua própria ilusão não pode evitar de ferroar mesmo aqueles que vêm para libertá-las.

O ritmo de seu ciclo evolutivo está vinculado ao delas e vice-versa. Elas são incapazes deexpressar uma falsa realidade a você, pois isso seria inconsistente com seu modelo de se esforçar pela perfeição, mas se você continuar a observá-las e estudá-las, elas começarão a lhe mostrar uma metamorfose em como vivem, e talvez oferecer algumas soluções para os desafios vindouros da Humanidade.

Temos elucidado as qualidades irredimíveis das abelhas e fazê-las mais indispensáveis que nunca, mas ainda não respondemos completamente a pergunta, o que há de errado no mundo das abelhas e para onde estão a migrar?

Colocado de forma simples, o alarme interno de todas as espécies soou e elas estão respondendo ao chamado da Natureza em manadas. Lembre-se de que dissemos que elas trabalharão incansavelmente em prol da perfeição do todo, mas se o todo (colméia) não puder mais ser representado como perfeito, seu propósito será direccionado para outro lugar.

É por isso que algumas abelhas se tornam desorientadas quando estão perto da colméia enquanto outras a abandonam. Se a colméia não mais condiz com seu propósito, a colméia ou o propósito deve mudar. As abelhas não possuem personalidades individuais, apesar de que cada colméia tenha as suas próprias características, únicas. Da mesma forma, as abelhas europeias são diferentes das norte-americanas, e estas, das australianas.

As abelhas não estão bravas, uma vez que são incapazes de qualquer emoção, mas estão desorientadas e desassociadas de seu modelo anterior. O seu relacionamento com a colméia não é mais baseado nos mesmos processos, ou naqueles que seriam considerados normais para a Humanidade.

Para onde foram as abelhas? A Natureza direcionou as mais fortes dentre elas para o Hemisfério Sul. Guiadas pelas redes magnéticas da mudança, estão a mudar-se para as regiões equatoriais, bem como mais além, ao sul. Lá, as abelhas menos afetadas ganharão forças nas suas novas colónias e formarão lealdade evolucional com as abelhas nativas. Levam consigo um novo conjunto de instruções codificadas baseadas num novo ante-projeto ambiental. Elas o usarão para criar um novo modelo de trabalho da Natureza em equilíbrio. Seguindo um propósito maior, construirão uma colméia melhor e serão mais produtivas de forma a beneficiar a Humanidade ao máximo.

O futuro dos recursos mundiais, inclusive alimento e água, vitalmente importantes, depende de um mundo cooperativo que esteja disposto a servir e apoiar os seus vizinhos, bem como um que esteja disposto a honrar as forças e as fraquezas de cada reino. Deve ser dada uma relevância específica a cada espécie a aos serviços que proporcionam. Assistência e suporte dados a uma ou mais espécies devem compensar a exterminação de outra não quista.

A manipulação contínua da Natureza por aqueles que fingem possuí-la não pode continuar, nem perseguições igualmente prejudiciais por parte daqueles que destroem em vez de proteger a propriedade dos outros por não concordarem com seu propósito actual. Alimentar a ignorância com irmandades cooperativas semeará o mundo com gerações futuras que promovam o bem- viver no mundo e as boas acções, modelos de uma Humanidade que vive em paz e sem medo.

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