« Há vários anos atrás, num sumptuoso jantar chinês, em Genebra, os meus anfitriões perguntaram-me se lhes poderia fazer um favor, ou melhor, um favor para o cozinheiro que tinha preparado o banquete. Eu tencionava guiar através dos Alpes mais tarde durante a noite, para chegar de madrugada à Riviera Francesa para uma celebração em homenagem ao nonagésimo aniversário de Pablo Picasso; que deveria certamente permanecer fechado por trás da sua porta de trabalho, como em qualquer outro dia.
Um dia, ele havia uma vez suspirado "Se as pessoas me pudessem dar apenas as suas horas desperdiçadas! Em vez disso, elas trazem-me coisas "
Então, os meus amigos explicaram-me que o seu cozinheiro gostaria de oferecer um presente a Picasso "de um admirador que nunca o tinha conhecido" e eu muito delicadamente, declinei o pedido.
Os meus amigos persistiram com determinação. Este presente é diferente! É um quadro de boa sorte, do deus chinês da felicidade e da longa vida, fabricado a partir de minúsculos fragmentos de selos postais. "Cheguei a manhã seguinte a Riviera como o mensageiro da dádiva de Hsueh Shao-Tang. . . mestre artista e mestre cozinheiro
-David Douglas Duncan.
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