Por supuesto, Fresquinha, por supuesto... pero es que hablo con fluencia el castellano et le français de Proust et Voltaire, au delà du portugais, naturellement und ich kann auch Deutsch sprächen, wenn auch nicht so gut, aber auf jeden fall besser als Sie.
Agora é que me tramáste. De alemão, não pesco nada. Mas como sei um pouco de norueguês, entendo que falas alemão não muito bem e o resto ...nem o norueguês me safa. Já saberes francês de Proust e Voltaire, já é muito ... Touchée ! É que nem os franceses .... À toi de jouer ! Afinal o teu ingês nem é esquisito. Perfectly clear, dear Pirate !
Já vi que temos um vaidoso intelectual. Só te fica bem, se te sentires bem.
Ler francês não é saber francês. Digo eu. Eu podia encontrar muitos outros autores franceses, além dos que menciona, que já li, e não me gabo de saber Francês. Vivi em Paris com um Parisiense literado, mas não vaidoso, durante 5 anos. Tenho raízes francesas. Não é por acaso que me chamo de Saint Maurice. Mas o que é que isso importa ? Eu reconheço, ainda assim, que me falta muito para ser fluente em qualquer língua - português incluído, embora tenha traduzido nessas línguas durante mais de 20 anos. Quanto mais sei, mais sei que nada sei. Eu continuo no meu Verlaine, Bataille, Camus, Flaubert, Rimbaud, Baudelaire e tantos outros. Um buraco na minha alegria seria ter a pretensão de que me considero fluente em qualquer língua viva. Disons que ...c'est vraiment une question de perspective, n'est-ce pas ? Outra pretensão seria considerar-me conhecedora de alguma coisa apena, e só apenas, por ter lido. Enfim ... Tudo na vida é importante. Temos aqueles que sabem e não o sabem; temos os que não sabem, e pensam que sabem e temos os outros, os que não sabem e sabem que não sabem. Chamada a biodiversidade. Sou uma cidadã do mundo. O provincianismo de me considerar Portuguesa e apenas Portuguesa, limita-me as ideias.
German is first and foremost an European language. In Europe, it outstrips every other language apart from Russian in terms of its number of native speakers (95 million in Europe, 120 million worldwide) and the total number of countries where it is an official language are seven.
Meanwhile, English is the Global Language for it is spoken as a native language by nearly four hundred million people and has become a lingua franca, the Latin of the modern world, "spoken in every continent by approximately eight hundred million people".
Colonialismo também me está no sangue. Primeiro, porque também sou Portuguesa. Mas os meus antepassados, colonizaram Moçambique, essa terra maravilhosa. O meu tio avô foi Governador Civil (o primeiro militar que governou Moçambique), por 3 mandatos), nasci em Moçambique e sou toda a favor do colonialismo bem feito. Há-de me dizer se conhece alguma ex-colónia, Portuguesa ou não, que se esteja a dar bem, depois da sua independência ...
Reparei no Bataille, ali no meio da lista... e reparei na mudança de chave, quanto à fluência - assim também eu não, claro e de Moçambique só conheço o Norte remoto (Quirimbas included) mas intelectual vaidoso é mal medido; só não aguento a mania de americanoinglesar tudo em gente que mal fala português - é a generalidade!
Não tenho esse complexo, Pirata. Não me faz qualquer confusão, bem como me cai bem ouvir "fado" com sotaque Americano. É a cultura que temos. Há que aceitar.
Nunca falei em ser fluente embora tenha essa obrigação. Disse apenas que falava ... é tudo tão subjectivo. E se formos a ver apenas Camões falou bom Português, e com que fluência ... No fundo, será assim tão tão importante ? Preocupam-me mais as ideias do que o preciosismo das palavras.(Sem querer retirar qualquer importância à nossa identidade cultural). Preocupa-me mais o que não se diz ou o que se diz nas entrelinhas.
As Quirimbas vou conhecer em breve. Aconselha-me ? Se virmos bem, Vamizi, Quileleas, e todas as praias a norte de LM, se assemelham. São praias !
Mas os horizontes de África, aquela imensidão sem tamanho ..abre-nos o espírito e as fronteiras.
Talvez fosse mal medido tê-lo como intelectual vaidoso mas não vejo grande mal nisso. Vejo apenas um perigo: O de se confrontar com outro intelectual ainda mais vaidoso. Porém, não é o caso. :-)
Sobre o snobismo: Avant de leur jeter la pierre, faites votre examen de conscience, en méditant le propos du maître en snobisme que fut Robert de Montesquiou : " il faudrait manquer d'esprit pour ne pas être snob ".
Então, aqui tem http://www.youtube.com/watch?v=X3uCuYNA9B0 ; a atormentada alma germânica no seu mais profundo sentir. E! já que estamos 'nisto' e a propósito de línguas e de loirinhas cantadeiras, olh'esta portuguesa http://www.youtube.com/watch?v=115HcB9iZoc que 'ninguem' conhece e que não fica atrás da grande Sofie von Otter.
Buenos dias y gracias por su deportivismo<>sportsmanship, pro caso de se perder no arabesco e pra que veja que não é só o alemão a juntar módulos-morfemas para fazer 'palavras'
(pra mim, o maior motivo de reflexão -sem grandes conclusões- é o verbo no fimda frase... )
Quanto ao chien, -"qui du cul du chien tombe amourouse il lui paraît une rose", dizia a mãe do Swan, no seu saber caseiro e eficaz- tem graça mas! Londres n'est pas le Bronx nem mesmo a merda (sorry for the rude) de Manhattan; foi aí que começou a diatribe, não foi?
Termo de origem grega (diatribe, “discurso ou conversação filosófica”) que, inicialmente, se refere aos discursos preambulares moralistas dos filósofos estóicos e cínicios na Grécia antiga. Deste tipo de discursos, possuímos hoje as Diatribai de Epitecto. Um filósofo próximo dos cínicos, Bion de Borístenes (século IV a. C.) introduz o sentido que hoje damos a diatribe: texto agressivo ou premeditadamente ofensivo para com um determinado interlocutor. A sátira greco-latina haverá de recorrer a este tipo discursivo, como nas Sátiras Menipeas de Varrão, ou as Tusculanas de Cícero. Entre nós, a diatribe literária confunde-se com a sátira ou com a comum invectiva, não sendo frequente a referência directa ao género, a não ser em casos pontuais, como o de Joaquim José da Costa e Sá (1740-1803), que nos deixou uma Diatribe critica sobre a latinidade dos poetas: extrahidas das obras de Joao Jorze Walquio (Lisboa, 1775). O tom de invectiva de As Farpas, de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, aproximam-nos facilmente do modelo da diatribe.
Palavras digitais, eletrônicas, vozes distantes, corpos elétricos, mentes sintonizadas, idéias em ação, passos largos, curtas distâncias, tempo cronológico, tempo lógico, lógica sem rima, rima sem lógica, mimo por simples ser, ser simples por mimo, um oceano a atravessar, um porto a baixar âncoras, um mundo imaginário, um imaginário mundano...
As grandes sinfonias de Mahler são as ímpar - a 2a. é a excepção.
E p'arrepiar, acaba assim http://www.youtube.com/watch?v=rECVyN5D60I (figurão à parte; finja que não vê) ou assim http://www.youtube.com/watch?v=_HpWDQsNJ3k (que o S Rattle não é menor)
30 comentários:
Não percebo nada!
Mas deve ser por estar escrito numa língua esquisita...
Sabe se é pago, se é uma coisa comercial...
sabe?
(Porqu'é que não explicam estas coisas em português?!)
Em pleno sec. XXI é vergonhoso não se saber inglês. Pelo menos, inglês. E as imagens estão "escritas" em esperanto ...
aH ..É PRECISO CLICAR NO TEXTO PARA CHEGAR AO FILME ...
:-(
Por supuesto, Fresquinha, por supuesto...
pero es que hablo con fluencia el castellano et le français de Proust et Voltaire, au delà du portugais, naturellement und ich kann auch Deutsch sprächen, wenn auch nicht so gut, aber auf jeden fall besser als Sie.
Have I made myself clear enough?
Agora é que me tramáste. De alemão, não pesco nada. Mas como sei um pouco de norueguês, entendo que falas alemão não muito bem e o resto ...nem o norueguês me safa.
Já saberes francês de Proust e Voltaire, já é muito ... Touchée ! É que nem os franceses .... À toi de jouer !
Afinal o teu ingês nem é esquisito. Perfectly clear, dear Pirate !
"Agora é que me tramaste"com esse desportivismo inesperado,depois daquele 'e vergonhoso' d'há bocado.
Even so prefiro falar português - é uma questão de gosto; e de resistência ao colonialismo Bronx style.
('o menosse a moda fosse o inglês de Conrad -que era polaco!- ou o americano de John Fenimore Cooper ainda ia...)
No hard feelings, Fresquinha! Mas não ler francês é não ler Proust ou Chaderlos de Laclos...
um buraco na sua alegria!
"Il ne faut jamais juger les gens sur leurs fréquentations. Tenez, Judas, par exemple, il avait des amis irréprochables" ... de Paul Verlaine
Já vi que temos um vaidoso intelectual. Só te fica bem, se te sentires bem.
Ler francês não é saber francês. Digo eu. Eu podia encontrar muitos outros autores franceses, além dos que menciona, que já li, e não me gabo de saber Francês. Vivi em Paris com um Parisiense literado, mas não vaidoso, durante 5 anos. Tenho raízes francesas. Não é por acaso que me chamo de Saint Maurice. Mas o que é que isso importa ? Eu reconheço, ainda assim, que me falta muito para ser fluente em qualquer língua - português incluído, embora tenha traduzido nessas línguas durante mais de 20 anos. Quanto mais sei, mais sei que nada sei. Eu continuo no meu Verlaine, Bataille, Camus, Flaubert, Rimbaud, Baudelaire e tantos outros.
Um buraco na minha alegria seria ter a pretensão de que me considero fluente em qualquer língua viva. Disons que ...c'est vraiment une question de perspective, n'est-ce pas ?
Outra pretensão seria considerar-me conhecedora de alguma coisa apena, e só apenas, por ter lido.
Enfim ...
Tudo na vida é importante. Temos aqueles que sabem e não o sabem; temos os que não sabem, e pensam que sabem e temos os outros, os que não sabem e sabem que não sabem. Chamada a biodiversidade.
Sou uma cidadã do mundo. O provincianismo de me considerar Portuguesa e apenas Portuguesa, limita-me as ideias.
German is first and foremost an European language. In Europe, it outstrips every other language apart from Russian in terms of its number of native speakers (95 million in Europe, 120 million worldwide) and the total number of countries where it is an official language are seven.
Meanwhile, English is the Global Language for it is spoken as a native language by nearly four hundred million people and has become a lingua franca, the Latin of the modern world, "spoken in every continent by approximately eight hundred million people".
Assim, na desportiva ...
Colonialismo também me está no sangue. Primeiro, porque também sou Portuguesa. Mas os meus antepassados, colonizaram Moçambique, essa terra maravilhosa. O meu tio avô foi Governador Civil (o primeiro militar que governou Moçambique), por 3 mandatos), nasci em Moçambique e sou toda a favor do colonialismo bem feito. Há-de me dizer se conhece alguma ex-colónia, Portuguesa ou não, que se esteja a dar bem, depois da sua independência ...
mas isso são outras guerras.
Et Voilá, Fresquinha!
Reparei no Bataille, ali no meio da lista...
e reparei na mudança de chave, quanto à fluência - assim também eu não, claro
e
de Moçambique só conheço o Norte remoto (Quirimbas included)
mas
intelectual vaidoso é mal medido; só não aguento a mania de americanoinglesar tudo em gente que mal fala português - é a generalidade!
...e de norueguês não pesco nada.
Não tenho esse complexo, Pirata. Não me faz qualquer confusão, bem como me cai bem ouvir "fado" com sotaque Americano. É a cultura que temos. Há que aceitar.
Nunca falei em ser fluente embora tenha essa obrigação. Disse apenas que falava ... é tudo tão subjectivo. E se formos a ver apenas Camões falou bom Português, e com que fluência ...
No fundo, será assim tão tão importante ? Preocupam-me mais as ideias do que o preciosismo das palavras.(Sem querer retirar qualquer importância à nossa identidade cultural). Preocupa-me mais o que não se diz ou o que se diz nas entrelinhas.
As Quirimbas vou conhecer em breve. Aconselha-me ? Se virmos bem, Vamizi, Quileleas, e todas as praias a norte de LM, se assemelham. São praias !
Mas os horizontes de África, aquela imensidão sem tamanho ..abre-nos o espírito e as fronteiras.
Talvez fosse mal medido tê-lo como intelectual vaidoso mas não vejo grande mal nisso. Vejo apenas um perigo: O de se confrontar com outro intelectual ainda mais vaidoso.
Porém, não é o caso.
:-)
Sobre o snobismo:
Avant de leur jeter la pierre, faites votre examen de conscience, en méditant le propos du maître en snobisme que fut Robert de Montesquiou : " il faudrait manquer d'esprit pour ne pas être snob ".
Gosto desta citação:
Snob: homme qui envoie son chien apprendre à aboyer à Londres.
[ Dictionnaire du snobisme (1958) ]
Citations de Philippe Jullian
:-)Uma delícia ...
Quem pesca Alemão, pesca tudo ! Já se viu telhado = chapéu + casa ?
Deixe lá, holandês é pior ...
:-)
Então,
aqui tem
http://www.youtube.com/watch?v=X3uCuYNA9B0 ;
a atormentada alma germânica no seu mais profundo sentir.
E!
já que estamos 'nisto'
e
a propósito de línguas e de loirinhas cantadeiras,
olh'esta portuguesa
http://www.youtube.com/watch?v=115HcB9iZoc
que 'ninguem' conhece e que não fica atrás da grande Sofie von Otter.
Buenos dias y gracias por su deportivismo<>sportsmanship, pro caso de se perder no arabesco e pra que veja que não é só o alemão a juntar módulos-morfemas para fazer 'palavras'
(pra mim, o maior motivo de reflexão -sem grandes conclusões-
é o verbo no fimda frase... )
Quanto ao chien, -"qui du cul du chien tombe amourouse il lui paraît une rose", dizia a mãe do Swan, no seu saber caseiro e eficaz- tem graça mas! Londres n'est pas le Bronx nem mesmo a merda (sorry for the rude) de Manhattan; foi aí que começou a diatribe, não foi?
Magnífico !!!!!! Que arrepio.
Não conhecia ainda a Teresa Cardoso de Menezes e como me sinto envergonhada.
Se não se importa, vou divulgá-la em "A mUlher do Próximo" (e chegar à conclusão que toda a gente a conhece menos eu...)
Quando o verbo é substantivo : "no seu mais profundo sentir", justifica-se.
Dia de chuva, dia de Mahler. Perfeito ! Obrigada.
Termo de origem grega (diatribe, “discurso ou conversação filosófica”) que, inicialmente, se refere aos discursos preambulares moralistas dos filósofos estóicos e cínicios na Grécia antiga. Deste tipo de discursos, possuímos hoje as Diatribai de Epitecto. Um filósofo próximo dos cínicos, Bion de Borístenes (século IV a. C.) introduz o sentido que hoje damos a diatribe: texto agressivo ou premeditadamente ofensivo para com um determinado interlocutor. A sátira greco-latina haverá de recorrer a este tipo discursivo, como nas Sátiras Menipeas de Varrão, ou as Tusculanas de Cícero. Entre nós, a diatribe literária confunde-se com a sátira ou com a comum invectiva, não sendo frequente a referência directa ao género, a não ser em casos pontuais, como o de Joaquim José da Costa e Sá (1740-1803), que nos deixou uma Diatribe critica sobre a latinidade dos poetas: extrahidas das obras de Joao Jorze Walquio (Lisboa, 1775). O tom de invectiva de As Farpas, de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, aproximam-nos facilmente do modelo da diatribe.
Do lado de Swann ...
Sim, Londres não é Bronx nem Manhattan. É Londres. Única e indivisível.
Quem é você ?
Palavras digitais, eletrônicas, vozes distantes, corpos elétricos, mentes sintonizadas, idéias em ação, passos largos, curtas distâncias, tempo cronológico, tempo lógico, lógica sem rima, rima sem lógica, mimo por simples ser, ser simples por mimo, um oceano a atravessar, um porto a baixar âncoras, um mundo imaginário, um imaginário mundano...
As grandes sinfonias de Mahler são as ímpar - a 2a. é a excepção.
E
p'arrepiar, acaba assim
http://www.youtube.com/watch?v=rECVyN5D60I
(figurão à parte; finja que não vê)
ou assim
http://www.youtube.com/watch?v=_HpWDQsNJ3k
(que o S Rattle não é menor)
Finjo lá agora. A Judas o que é de Judas. :-)
Olhe, às vezes pergunto-me como é que um coração aguenta isto ...
My hearts stands in awe of thy wonder. Thank you ever so much, dear unknown.
15 segundos de música é tudo o que lhe poso oferecer por ora:
http://monroemusic.home.comcast.net/~monroemusic/violy.mp3
Angelika Kirchschlager, com Helmut Deutsch no piano e Yuri Bashmet na viola.
Dear littlecool o resultado foi -malheureusement- este
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mas!
muito lh'agradeço a intenção de bem fazer
(é de gente que sente)
Dear Pirate (why is it red ? )
1. No blog http://mmmusing.blogspot.com/
2. encontrar a frase: (por cima de um violino)
"Hearing a world-class violist play like, well, a violist: priceless!"
3. Clicar no Priceless
Very Cool ...
E este link, funcionará ?
http://www.youtube.com/watch?v=jqJawGz7tPg
und ich kann auch Englisch sprächen, wenn auch nicht so gut, aber auf jeden fall besser als Sie.
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