tag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post4574589045945800585..comments2023-03-26T15:58:31.509+01:00Comments on L'AMOUR-EN-CAGE: Violência DomésticaFresquinhahttp://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-3185810091853649752009-05-02T20:26:00.000+01:002009-05-02T20:26:00.000+01:00Isso mesmo, Paulisha !
Somos responsáveis (e não,...Isso mesmo, Paulisha !<br /><br />Somos responsáveis (e não, culpados)pela nossa realidade.<br /><br />BjFresquinhahttps://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-30866468189443319772009-05-02T18:27:00.000+01:002009-05-02T18:27:00.000+01:00Obrigada pela abordagem deste tema de uma forma tã...Obrigada pela abordagem deste tema de uma forma tão frontal.<br />A violência doméstica existe...as marcas da violência fisica são por vezes visiveis...mas piores ainda são as marcas da violência psicológica, que ninguém vê...só nós as sentimos.<br />É uma morte lenta...minuto a minuto...enquanto esperamos uma reação a um qualquer olhar, gesto, palavra nossa."Vivemos" na esperança/ilusão de que um dia tudo irá mudar.<br />E de repente, um dia, acordamos e vemos que o outro não muda, mas nós mudámos e o Medo é substituido pela CORAGEM e dizemos: CHEGA! EU TAMBÉM MEREÇO VIVER E SER FELIZ!<br />E nesse dia renascemos para a VIDA!<br /><br />Mas para esse dia chegar a todas as pessoas (mulheres e homens) vitimas de violência doméstica, eles têm de saber que não são os únicos, que podem procurar ajuda e que merecem viver dignamente.<br /><br />Abraço<br /><br />PaulaPaulahttps://www.blogger.com/profile/07180426420080292368noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-78154307658776873392009-05-01T13:12:00.000+01:002009-05-01T13:12:00.000+01:00Fico muito satisfeita se não o fizer. :-)Fico muito satisfeita se não o fizer. :-)Fresquinhahttps://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-40900980222544928792009-04-30T10:39:00.000+01:002009-04-30T10:39:00.000+01:00Quem lhe disse que quero fazer zapping aqui?
Obri...Quem lhe disse que quero fazer zapping aqui?<br /><br />Obrigada .ACnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-32755661501227697062009-04-30T00:12:00.000+01:002009-04-30T00:12:00.000+01:00Não vejo noticiários porque deturpam a realidade. ...Não vejo noticiários porque deturpam a realidade. Leio, documento-me e informo-me. Não gosto é do sensasionalismo dos noticiários. Já viu a "paz" com que os apresentadores apresentam as notícias mais tristes ? Não, não estou alheia aos tempos de hoje. E o meu blog denuncia isto. <br />Não gosto de ser manipulada pelos media, nem dos soap opera de casos comezinhos que duram, duram, duram ...<br />Interesso-me pela realidade internacional. Interesso-me pela humanidade. <br />E sou livre. Tal como não vou ver filmes de ficção, não gosto de noticiários, nem de grão, nem de atum ...<br />Não fujo. Não tenho tempo para perder tempo. <br />Agora, acho que todas as pessoas que são sensíveis a certos assuntos, deveriam ter a coragem de fazer um clic, passar à frente, ver outra coisa, fazer zapping ...<br />E é nesta disponibilidade que eu aceito que não goste de violência. Quem gosta verdadeiramente ?<br />Faça zapping no meu blog. Eu compreendo. <br />Nem sempre a depressão é um sinónimo de tristeza e vice versa. As pessoas confundem estar depressiva e estar deprimida. Estar deprimida é sinal de falta de vitalidade, uma tristeza profunda. A depressão é apatia pura. Mas isso é assunto para outro post. <br />Obrigada pelo feedback.Fresquinhahttps://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-42762651596945307102009-04-29T23:55:00.000+01:002009-04-29T23:55:00.000+01:00Não pretendo que se furte de nada, muito menos do ...Não pretendo que se furte de nada, muito menos do que é belo, nem do que é real.<br />A verdade, é que também já optou por não ver o noticiário, pois eu também. Porque eu também escolho livremente proteger-me da violência, sabendo-a lá. <br />E não é por ver 'paisagens bonitas' que esqueço o estado do mundo, é também vendo paisagens bonitas que me nutro, e alimento para continuar esta dura tarefa de viver. Viver bem, porque comparativamente há cenários pelo mundo que minimizam os nossos ridiculos problemas. <br /><br />Para mim, não dissocio a tristeza da depressaõ, pois penso que um profundo estado de uma leva à outra, num ciclo em tudo vicioso, que já não se sabe mais onde começa uma e acaba outra.<br />Tudo importa, tudo nos faz chorar, tudo magoa, tudo entristece. <br /><br />E entristece-me também a falta de equilíbrio, de consciência.<br />Tempos de mudança estes...<br /><br />'só por hoje, não se zangue, não se preocupe...'ACnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-45195711448865981352009-04-29T23:31:00.000+01:002009-04-29T23:31:00.000+01:00AC,
Compreendi muito bem o que me quis dizer. Me...AC, <br /><br />Compreendi muito bem o que me quis dizer. Melhor desta vez. <br />No entanto, acho muito difícil denunciar uma situação, sem a mostrar crua e dura. É infelizmente assim que as pessoas têm a real noção da violência desse crime. Incomoda ? Certamente que sim. <br />Ontem, num programa da Oprah, apareceu Mary Steinway que dizia: Agora sei a diferença entre Tristeza e Depressão. Na depressão, nada importa. Na Tristeza, tudo importa. <br />Vivemos num País depressivo e deprimido. Nada importa. Eu preferia viver num País Triste porque TUDO importa. Certo que a violência explícita é muito dura de ver. Mas como explicar violência que não se afigura violenta ? Fazer omelettes sem ovos ?<br />Concordo que estamos bombardeados com a violência actual, que é real. Se passarmos ....eu insisto, a vida a mostrar paisagens que nos agradam para explicar coisas que nos matam, estamos a jogar para que nada seja feito. Eu escolhi não ver mais um telejornal. Sou livre. As imagens incomodam-me mas mais do que isso, afectam-me. Dei comigo a chorar a cada noticiário. Agora que sei do que se passa, fico a lamber as minhas feridas, e a contribuir para que as pessoas conheçam a vida do amor e da paz, pelo menos com o meu exemplo. Não escondo a cabeça na areia porque conheço os factos. Mas escolho, proteger-me da violência, não olhando a violência que sei estar lá. <br />Estes são os tempos. Maus tempos, porém. Contudo, há tanta coisa linda nestes tempos que tenho publicado. Mas se a vida não é toda linda, porque furtar-me a temas que me dizem e nos dizem directamente respeito. Hoje não sou vítima de agressões, mas o problema diz-me respeito. Então, há que optar pela técnica dos chineses. Água mole, em pedra dura. A coisa que mais custa a mudar é a cultura das pessoas. E este problema, em especial, é um problema de construção cultural. Não há muito tempo, ouvi um JOVEM dizer, a propósito de violência doméstica: "Se apanhou foi porque mereceu". Era um jovem. <br />O que significa que estas campanhas de sensibilização estão no bom caminho mas ainda não conseguiram o objectivo. <br />Não sou Femininista. Sou feminina. Mas acho que o movimento femininista (que radicaliza tudo) fez um excelente trabalho. O método era exagerar para que as pessoas compreendessem um pouco ... e compreenderam. Estão a caminho disso. <br />Esta é a prova cabal que andamos meio adormecidos e cheios de vontade de fugir a uma realidade cruel. E são precisos meios drásticos para acordar e meter-lhes na cabeça, certos conceitos fundamentais de liberdade, de justiça e de equidade. <br />Tem razão quando diz que não melhora a realidade das pessoas que a sofrem. Mas melhora significativamente a realidade global. É um dizer Basta ! Nós importamo-nos ! Vamos lá a resolver isto. E a prova é que se regista um número crescente de pessoas a denunciar violência. Alguma coisa se fez. E é preciso fazer muito mais.<br />Exemplos opostos, dão-nos a prespectiva do seu oposto. Não promove a Paz, trabalha para a Paz. Há muitas formas de o fazer. Esta é apenas uma delas, tão lícitas quanto as outras.Fresquinhahttps://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-2191704878267779862009-04-29T22:53:00.000+01:002009-04-29T22:53:00.000+01:00Provavelmente não soube explicar convenientemente....Provavelmente não soube explicar convenientemente.<br /><br />Eu não sou apologista de enterrar a cabeça na areia, nem de esconder o que quer que seja. Só denunciando os casos, só fazendo documentários, só fazendo aparecer testemunhos, só sentindo-se acompanhadas (no sentido de haver muitas mais e de haver quem ouça sem julgar) e sabendo que há apoios ( fracos por vezes, e insuficientes) faz com que mais mulheres tenham a coragem de mudar/sair das situações em que se vêem envolvidas e tentem lutar pela vida digna a que todos têm direito, sem violência.<br /><br />Como sabemos esta questão não é apanágio das classes menos favorecidas, e sabemos que são até muito frequentes em situações de elevado status social como muito bem afirmou...<br /><br />Quando falo da reprodução fictícia/verídica dos factos falo, da repetição constante dada pela comunicação social aos acontecimentos, sejam eles de que quadrante forem, falo do massacre de imagens a que estamos sujeitos durante a mesma explicação noticiosa.<br /><br />Quando falo que gera violência, falo não na capacidade legítima da vítima se defender (como acontece amiúde, para defenderem os filhos, ou elas próprias irem elas parar à cadeia), mas saturação de imagens, de confrontos, de tensões, de agressões que nos se infiltram na nossa mente...não me faz a mim ou a si uma pessoa violenta, mas minam e entranham-se na mente de outras pessoas mais susceptíveis, criando padrões de medo, ansiedade, stress(...) mesmo sem dar-mos conta, podendo vir a definir insuspeitados comportamentos futuros.<br /><br />(estou a lembrar-me agora das notícias dos tiroteios nas escolas,(...) dos jogos de computador e consolas. Dirão muitos que são apenas jogos, puro divertimento. Estranho divertimento quando se passa horas a tentar conseguir pontos eliminando, atropelando idosos, grávidas, crianças...<br />E isto é só um exemplo, há muitos.<br />Quem sabe em que dia o reflexo pavloviano não actuará na mente destas crianças -porque muitas são!<br /><br />Hoje o meu filho chegou a casa da escola sec. com a notícia de uma colega que tinha espetado a ponta de uma tesoura na mão de outro colega, depois de lhe ter arranhado com a mesma no pescoço, como se duma faca se tratasse -eu pôr aqui um link com a simulação do sucedido( provavelmente o Youtube terá os seus exemplares), seria melhor, para entender do que falo? seria, mas também seria desnecessário.<br />motivo: ele não lhe quis dar uma pastilha elástica, e ela resolveu o assunto...<br />Não houve um 'duende' de telemóvel , ladino suficiente para captar estas imagens, ou amanhã, tinha aparecido vezes sem conta nas notícias do dia...se houvesse sangue então...<br />(fraco o meu exemplo, mas percebeu o que quis dizer)<br /><br />De facto a violência subliminar e oculta, pode fazer muitos danos e estragos, e essa, não mostra marcas, fere na pele e na alma de outros modos.<br /><br />Alegro-me que esses 11 anos tenham acabado, e o (seu) sol brilhado de novo, sem peneira :-)<br />ACACnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-40602573019543763262009-04-29T16:47:00.000+01:002009-04-29T16:47:00.000+01:00Obrigada e benvinda ao meu blog. Pois, também eu s...Obrigada e benvinda ao meu blog. Pois, também eu sou pela não violência. Principalmente por ter estado num cenário de violência durante 11 anos. O seu comentário é pertinente mas não deixa de sugerir um "tapar o sol com a peneira". Foi reconstituindo actos de violência, denúnciando essas práticas, por videos, programas, filmes, testemunhos, que mais e mais mulheres teem tido a coragem de não só reconhecer de que são vítimas de violência (há violência psicológica muito subtil)e teem agido, apresentando queixa junto das autoridades. E é recente esta consciencialização. Também, por razões de estatus social, muitas delas, não só se sentiam únicas na classe, como tinham até vergonha de o confessar no seu círculo de amigos, aos seus familiares, ...quanto mais às autoridades ... <br />E servem estas campanhas não só para transmitirem a essas pessoas que não estão sós, que é injusto e que há meios (fracos, confesso)<br />Um dos problemas de provar a violência,atravès de filmes ou fotografias, é que nem sempre existe uma prova testemunhal, nem um "duende" atràs da porta, de máquina em punho, a filmar o acontecido, e quase sempre a violencia dá-se precisamente por não haverem duendes à volta que defendam a vítima. Há muitas vezes filhos, que infelizmente assistem, incapazes de tomar decisões ...<br />Então, como obter filmagens dos factos ? <br />Não creio que a violência gere a violência. Há muitas frases destas que não fazem qualquer sentido. A violência não me fez violenta, como não a fez a si. Portanto, se por um lado, a violência faz com que alguém se defenda da agressão na mesma moeda, somos todos humanos e temos reflexos condicionados - como diria Pavlov, por outro, faz com que pessoas que não são a favor da mesma, arranjem outras formas de defesa, que por sua vez irão ajudar as que não sabem nem souberam se defender, violentamente ou não. <br />Émostrando pois que as pessoas tomam conhecimento da existência de injustiças. Não é escondendo a cabeça na areia, que a verdade pode ser defendida.<br />Desculpe ..mas discordo da sua indignação. No entanto, respeito-a.Fresquinhahttps://www.blogger.com/profile/08048510390066928008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3091780069137671064.post-2366052701272642962009-04-29T16:03:00.000+01:002009-04-29T16:03:00.000+01:00Desculpe Fresquinha,
-mas não consigo perceber co...Desculpe Fresquinha, <br />-mas não consigo perceber como uma campanha pela não violência, a MOSTRA .<br />-como não entendo a 'necessidade' de fazerem reconstituições mais ou menos reais de actos de violência nos documentários, nos noticiários, nos anúncios, ...<br />-como não entendo a repetição ad eternum, de cenas violentas no futebol, na rua, nos tribunais, ...<br />-não entendo em que é que é que isso melhora a vida das pessoas que a sofrem, em que é que isso mudifica (acho que estimula) a vida ou o pensamento de quem as pratica, sobretudo os reincidentes e não os 'ocasionais'<br />-não entendo como se promove paz e concórdia, tolerância, humanidade (...) com exemplos opostos repetitivos<br />-não estão já demasiado feridas as pessoas que a sofrem para as ver dissimuladas? <br />-há muitas outras de denunciar, de fazer as mulheres(pessoas) saírem do anonimato, do temor, do horror em que vivem e encorajá-las a denunciar, já tenho visto exemplos mais subtis e para mim mais eficazes. <br /><br />violência gera violência... <br /><br />mas isto sou eu... que não entendo muita coisa.<br />ACACnoreply@blogger.com